Esses pequenos momentos...

Encerramos mais um mês... Nem dá pra acreditar que setembro está aí!

Esses dias ainda eram férias de julho... Parece que cada vez mais o tempo corre aceleradamente...

Mas em meio a toda correria, sábado participei de um retiro para os professores do colégio onde trabalho, e por incrível que pareça... No silêncio, nas reflexões, eu pude perceber quanta coisa está passando e eu tenho deixado o estresse falar mais alto...

Decidi (mais uma vez!) desacelerar um pouco e curtir momentos únicos, que jamais voltarão... A infância dos meus filhos, por exemplo... A minha juventude (que por mais que eu relute, sei que também se vai sem que eu perceba...) E enfim...

Termino esse mês muito reflexiva e disposta a mudar certos conceitos...

Beijos e até!

(O exercício já começou esse fim de semana... Eu, ontem na praia com o Samuel... Passeamos, brincamos, comemos e rimos muito!)

Pensamento da semana



“Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida.[...] Ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca [...].”
(Clarice Lispector)

"PreconSSeito" Linguístico

Bem gente, quando a inspiração bate, não tem jeito. Essa semana estava trabalhando em sala de aula sobre as variedades linguísticas e propomos uma produção textual sobre o preconceito linguístico... Só de ver, falar e escutar tantas coisas a respeito, decidi ser solidária aos meus alunos e fiz minha própria produção... Pra variar, saiu uma crônica básica!


Só quem já passou pela vida escolar, sabe e pode reconhecer como as crianças e adolescentes conseguem ser cruéis uns com os outros... Todo gordinho, magrinho, baixinho, altinho... Enfim, estereótipos incomuns (ou comuns demais) sofreram e ainda sofrem na escola por serem tachados de "baleia", "palito", "quatro olhos", "CDF", "lombriga", "rolha", e por aí vai... No momento de criar um apelido, todas as energias se concentram em um mesmo canal, e a criatividade vai à mil... Impressionante!

Hoje esse preconceito é conhecido por "bulling", mas mesmo antes desse nome se tornar tão popular, o comportamento em si já existia. Junto nesse "pacote de crueldade" encontra-se também o preconceito linguístico, que mesmo não sendo tão reconhecido é igualmente injusto.

Na verdade, tudo começa muito sutilmente... Os olhares, as risadinhas, tudo soa tão ingênuo. Parece divertido escutar o amigo que veio do interior e puxa o R no final das palavras, ou o que vem de uma família mais simples e fala algumas coisas erradas... Até mesmo o que tem o sotaque alemão e solta vez em quando frases assim: "O caro coreu tanto que derubou a árvore"... As risadas são inevitáveis, mas o pior de tudo é que não para por aí.

Ser chamado de "burro", "caipira", "Chico Bento", "da roça", pode parecer engraçado pra muita gente, menos para aquele que recebe o "apelido". Divertir-se com a fala do outro vai além de uma simples brincadeira: É menosprezar as raízes de outrem.

Imagine aquele menino esperto, de olhinhos brilhantes e atentos a aprender tudo o que lhe vem pela frente: Sua maior inspiração são seus pais, seus avós... Todos esses seres fantásticos que sabem tantas coisas incríveis (mesmo não tendo frequentado a escola). Esse menino sempre escutou em casa falarem "pobrema", sem problema nenhum... Nunca seus pais ou avós deixaram de ser excepcionais por isso. Mas chega o (triste) momento desse menino ir para a escola... A empolgação é tanta: Tantas coisas a aprender, amigos a conhecer, um mundo a descobrir! Chegando na aula esse garoto se depara com tantos olhares, tantas risadas e apelidos grosseiros pelo seu modo de falar, que muitas vezes acaba acreditando que é "burro", e o pior... Que todos em sua casa o são! É muito triste essa realidade, mas existe.

Sabemos que o intelecto de uma pessoa não é medido pela sua forma de falar, de se expressar. José Saramago afirmou em uma de suas entrevistas que o homem mais sábio e inteligente que conheceu era analfabeto (se referindo ao seu avó, que era camponês). Então percebemos como é séria essa questão do preconceito linguístico.

É claro que não podemos fechar os olhos para a norma-padrão, seria ingênuo e imprudente. Mas deveríamos investir em uma cultura que promovesse cada vez mais o incentivo aos estudos e fosse cada vez mais desprovida de conceitos pré-determinados. Assim, todos poderiam valorizar suas raízes, reconhecer a importância de cada variedade linguística e ainda, ter acesso à "norma culta", tão necessária nesse mundo seletivo.

Post número 100

O bloguinho aqui está em festa... São 100 postagens publicadas e vejo isso como uma grande vitória.

Quando comecei aqui não tinha bem a certeza se poderia mantê-lo sempre atualizado, mas estamos vencendo... Algumas semanas mais complicadas (como essa que se finda, por exemplo), mas mesmo não tendo tempo de postar todos os dias, o meu pensamento "hora ou outra" está matutando algo de especial pra publicar aqui...

"Amar senão Amar", tornou-se um espaço muito especial pra mim... Pois posso compartilhar um pouquinho do meu mundo e das minhas paixões com leitores que tornaram-se tão queridos e fiéis nesses quase 5 meses...

Só quem tem um blog sabe, a alegria de abrir sua página e ver um comentário, ou o número de visitas aumentando... Traz uma satisfação enorme! E é o que nos impulsiona a sempre escrever mais e buscar maior qualidade.
Então gente... Termino esse post de número 100 com muito entusiasmo e desejando a todos um excelente fim de semana... Muito amor, muito descanso e muita paz!
Beijos e até.



Humor do Dante


Três filhos saíram de casa, conseguiram bons empregos e prosperaram.

Anos depois, eles se encontraram e estavam discutindo sobre os presentes que eles conseguiram comprar para a mãe, que já era bem idosa.

O primeiro disse:
- "Eu consegui comprar uma casa enorme para nossa mãe...".

O segundo disse:
- "Eu mandei para ela uma Mercedes zerinho com motorista.".

O terceiro sorriu e disse:
- "Certamente meu presente foi melhor. Vocês sabem como a mamãe gosta da Bíblia, mas ela está praticamente cega e não consegue mais ler.

Então mandei pra ela um papagaio marrom raro que consegue recitar a Bíblia todinha. Foram 12 anos de treinamento num mosteiro, por 20 monges diferentes. Eu tive de doar US$ 100, 000.00 para o mosteiro,mas valeu a pena. Nossa mãe precisa apenas dizer o capítulo e versículo que o papagaio recita sem um único erro".

Tempos depois, os filhos receberam da mãe uma carta de agradecimento pelos presentes:


Primeiro: "Milton, a casa que você comprou é muito grande. Eu moro apenas em um quarto, mas tenho de limpar a casa todinha...".

Segundo: "Maycon, eu estou muito velha pra sair de casa e viajar. Eu fico em casa o tempo todo e nunca uso o Mercedes que você me deu. E o motorista também é muito mal educado...".

Terceiro: "Querido Marvin, você foi o único filho que teve bom senso pra saber que o que a sua mãe realmente gosta é de coisas simples.

Aquele franguinho estava delicioso, muito obrigada."

Metade

Quando tinha uns 13, 14 anos fui ao show do Oswaldo Montenegro com minha tia (a Léla) e simplesmente me apaixonei por sua poesia. Nesse dia ele declamou esse poema (Metade) e até eu não comprar um disco e decorar a letra eu não sosseguei. (Naquele tempo não existia o acesso à internet como hoje, e quando queríamos alguma coisa, tínhamos que correr um pouco atrás).
Mas valeu muito a pena, com certeza posso afirmar que esse poema é o meu favorito até hoje... (Nem sei como ainda não postei ele aqui) e com ele ganhei um concurso de declamação também... Mas isso faz muito tempo, era na época que eu pensava que seria atriz...
Mas enfim, ele é belíssimo! Cada vez que o leio ou o escuto, sinto uma emoção diferente... Confiram:

Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza
E que a mulher que amo seja pra sempre amada mesmo que distante
Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na paz que mereço
Que a tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso, mas a outra metade um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
Que o espelho reflita em meu rosto, um doce sorriso que me lembro ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, mas a outra metade não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar, pois é preciso de simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a plateia, e a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
e a outra metade também.


(Oswaldo Montenegro)

Meu caso de amor com os esportes...

Essa semana está acontecendo as "Olimpíadas Internas" do colégio onde leciono e por consequência não há aula: só jogos! Você deve estar pensando que isso é bom e que eu estou amando essa semaninha "de folga"... Engano o seu! Preferia mil vezes dar cinco aulas por manhã...
É praticamente uma "tortura" para a minha pessoa ficar acompanhando os jogos, torcendo (sem entender o que está acontecendo) e ainda por cima dar uma de técnica da minha equipe (turma a qual sou regente)... Tadinhos deles!
A minha grande antipatia pelos esportes surgiu muito cedo... Desde a mais tenra infância "detestava" as aulas de Educação Física e acredito que eu era a aluna que todo professor de Esportes não queria ter... Não gostava de nada... Morria de medo da bola... Me cansava rápido na corrida...
Com o passar do tempo essa história só foi piorando, pois sempre era a última a ser escolhida pelo time... (Sabe aquela coisa que as capitãs do Handebol, Volei ou Basquete iam chamando quem queriam que jogassem na sua equipe.) Eu sempre sobrava! Ae princípio era frustante... essa seleção era muito cruel para uma simples criança. Mas com o passar do tempo eu fui percebendo que era boa em outras coisas e não precisava gostar de esportes para ser aceita.
Mas acredito que o ponto culminante da minha "história de amor" com as aulas de Educação Física aconteceu quando eu estudava no 1º Ano do Ensino Médio (antigo 2º Grau)... Estávamos praticando Atletismo... Salto em altura... E quando chegou minha vez de pular, eu corri, corri... e quando me deparei com a corda, ao invés de saltar, eu me apavorei e mergulhei de cabeça na caixa de areia... Quase quebrei meu pescoço e matei a professora de susto...
Acho que eu fui a primeira (e única) pessoa que conseguiu saltar de cabeça nessa modalidade... E a única aluna também a ser dispensada das aulas de Educação Física.
Agora você conhecendo esse meu lado "atleta", tente me imaginar orientando uma equipe... Hoje mesmo estava incentivando as meninas no Handebol e eis que a bola surge em minha direção... Que desespero!
Mas... São ossos do ofício. Quem sabe essa é a oportunidade de eu tenho de fazer as pazes com os esportes... Ninguém pode falar que eu não tentei!

Finalmente!

Estou devendo aqui no blog as fotos da formatura que prometi...
Pois bem, finalmente vou colocá-las...
Eu sou muito suspeita pra falar, mas foi tudo muito lindo e chego até a me emocionar, só de lembrar! Além de ver um sonho sendo realizado, ainda ganhei o prêmio "Mérito Estudantil"... Realmente foi maravilhoso, e posso afirmar com a maior convicção que TODO esforço, todo cansaço, todas as idas à faculdade de bicicleta com meus dois filhos na "garupa", todo aperto financeiro... Valeram a pena! Como já dizia Fernando Pessoa:

"Tudo vale a pena se a alma não é pequena."







Um beijo a todos o bom fim de semana!

Definições não... Mania de explicação


Bem gente, eu hoje estou aqui pra reconhecer que errei, e errei feio. Na verdade eu fiz uma coisa que sempre digo aos meus alunos para não fazerem... A algumas semanas atrás eu postei aqui sobre Mário Quintana, e tudo o que eu falei sobre ele é verdade... é um grande poeta, gaúcho, o amo muito e tenho comigo dois livros de sua autoria (Antologia poética, Oitenta anos de poesia)...

Mas o que aconteceu é que recebi um email com frases lindas e que vinham com a autoria de Mario Quintana... E na verdade, muitas dessas frases fazem parte de "Mania de explicação" de Adriana Falcão. Um querido leitor me alertou sobre a autoria e alegou ser de Mario Prata, e na verdade encontramos na internet isso mesmo... Em vários sites. Mas o próprio Mario Prata esteve aqui e me ajudou nessa questão tão confusa, e me encminhou para a verdadeira autora das frases tão belas: Adriana Falcão. (podem conferir nos comentários).
Quero me desculpar com todos vocês que leram esse post, e aos que não leram também, mas confiam na veracidade do que eu posto aqui! E quero também agradecer ao leitor que chamou minha atenção para essa falha.

Como eu digo em sala de aula: Nunca confiem em tudo o que leem na internet, vamos à biblioteca pesquisar em fontes seguras! Pois bem...

Agora segue o texto "original" pra vocês:



Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa.

Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra.
As pessoas até se irritavam, irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito, com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha.
Solidão é uma ilha com saudade de barco.
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco.
Pouco é menos da metade.
Muito é quando os dedos da mão não são suficientes.
Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Agonia é quando o maestro de você se perde completamente. Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Renúncia é um não que não queria ser ele.
Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe.
Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Orgulho é uma guarita entre você e o da frente.
Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja.
Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.
Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.
Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo.
Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo.
Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa.
Desatino é um desataque de prudência.
Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Emoção é um tango que ainda não foi feito.
Ainda é quando a vontade está no meio do caminho.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Desejo é uma boca com sede.
Paixão é quando apesar da placa "perigo" o desejo vai e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.

Adriana Falcão

Vinícius e Tom... A dobradinha perfeita!


Sempre (desde que me conheço por gente) amo de Paixão a MPB... E aprendi a amá-la através das músicas do Tom Jobim. Como uma coisa puxa a outra, fui percebendo que as músicas mais lindas do Tom eram de composição de Vinícius de Moraes. Não demorou muito pra eu ler, colecionar e "idolatrar" tudo sobre esses dois poetas da alma!
O mais incrível disso tudo, é que eu nunca imaginei que algum dia eu poderia usar esse material e todo repertório que adquiri... Engano! Hoje a minha tese de mestrado está sendo pautada na poesia de Vinícius de Moraes e a influência da Música Popular Brasileira no contexto social e cultural da época... (Ai como eu queria ter vivido nesse período!)
Meu artigo ainda está (bem) no começo, mas quero muito transmitir essa paixão e ir a fundo na importância que essa geração teve para a liberdade que possuímos hoje em dia. Bem, a medida que eu for escrevendo e descobrindo mais coisas, procurarei compartilhar aqui com vocês!
Um beijo a todos e uma excelente semaninha!

"É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste..."

(Dialética - Vinícius de Moraes)